Segundo o site bnamerica, alguns membros do Partido Liberal do Peru apresentaram um projeto de lei na última quinta-feira (2), propondo a nacionalização do desenvolvimento das minas de cobre e a criação de uma empresa estatal para operar a mina de cobre Las bambas, que responde por 2% do saída do mundo.

O projeto de lei 2.259 foi proposto por Margot Palacios, membro do Partido Liberal de extrema esquerda, para “regular o desenvolvimento dos recursos de cobre existentes no território peruano”.As reservas de cobre do Peru são estimadas em 91,7 milhões de toneladas.

Portanto, o parágrafo 4 da lei propõe a criação de uma empresa nacional de cobre.De acordo com o direito privado, a empresa é uma pessoa jurídica com direitos exclusivos de exploração, desenvolvimento, venda e outros.

No entanto, o ato estipula que os custos atuais de reparação de danos de mineração e passivos existentes são “da responsabilidade da empresa que produz essas consequências”.

A lei também habilita a empresa a “renegociar todos os contratos existentes para se adequar aos regulamentos existentes”.

No artigo 15, a lei também propõe a criação de uma empresa estatal banbas para operar exclusivamente as minas de cobre de comunidades indígenas como huancuire, pumamarca, choaquere, chuicuni, fuerabamba e chila na província de Kota banbas na região de aprimak.

Para ser exato, essas comunidades estão atualmente enfrentando a empresa de recursos Minmetals (MMG), que opera a mina de cobre Las bambas.Eles acusam a MMG de não cumprir seus compromissos de desenvolvimento social e forçaram a paralisação da produção da mina de cobre Las bambas por 50 dias.

Trabalhadores da MMG marcharam em Lima, Cusco e Arequipa.An í BAL Torres acreditava que o motivo do conflito era que os membros da comunidade se recusavam a sentar e negociar.

No entanto, mineradoras de outras regiões são afetadas por conflitos sociais por serem acusadas de poluir o meio ambiente ou sem consulta prévia às comunidades do entorno.

O projeto de lei proposto pelo Partido Liberal também propunha alocar 3 bilhões de sóis (cerca de 800 milhões de dólares americanos) à proposta empresa nacional de cobre como despesas para diferentes instituições subordinadas.

Além disso, o artigo 10 também estipula que as empresas privadas atualmente em produção realizarão avaliações para determinar seu patrimônio líquido, redução de dívida, isenção de impostos e bem-estar, “o valor dos recursos subterrâneos, remessa de lucros e custos de remediação ambiental que ainda não foram pagos”. .

O ato enfatiza que as empresas “devem garantir que as atividades em produção não possam ser interrompidas”.

O conselho de administração da empresa inclui três representantes do Ministério de Energia e Recursos Minerais, dois representantes do prefeito da Universidade Nacional de San Marcos, dois representantes da Faculdade de Mineração da Universidade Nacional e seis representantes de povos ou comunidades indígenas.

Entende-se que após a proposta ser submetida a várias comissões do Congresso para debate, a implementação final ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.


Hora da postagem: Jun-08-2022